quarta-feira, 27 de maio de 2009

Universidade investiga se alunos de veterinária maltrataram gambá


Estudantes dizem que suspeitos chutaram e jogaram pedras em animal.
Denúncias foram relatadas à faculdade, a ONG e à Polícia Ambiental.

Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

 

Prédio principal da Unipac no campus de Juiz de Fora, onde se deu a suspeita de maus tratos a animal (Foto: Divulgação)

Uma comissão da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) está apurando se dois estudantes do primeiro ano do curso de medicina veterinária praticaram maus tratos contra um gambá no campus de Juiz de Fora (MG). A denúncia partiu de alunos que relataram à coordenação do curso, a uma ONG de proteção aos animais e à Polícia Ambiental terem visto os estudantes chutando um filhote de gambá e, depois, apedrejando o animal.

À coordenação do curso, os estudantes negaram a acusação e alegaram legítima defesa, dizendo que o gambá não era um filhote e teria partido para cima deles, conforme disse ao G1 Danilo Esteves, assessor jurídico do campus da Unipac em Juiz de Fora.

“Nos surpreendeu alunos de veterinária agirem dessa forma como diz a notícia que recebemos”, afirmou Esteves. A comissão, segundo ele, ouvirá as testemunhas e os suspeitos. Conforme a decisão do grupo, a punição pode ir de uma advertência até a expulsão da Unipac.

De acordo com testemunhas, os estudantes estavam em um laboratório da faculdade, em uma aula de anatomia, quando viram o gambá do lado de fora do prédio. Eles teriam, ainda conforme os relatos, chutado o animal, jogado para cima e atirado pedras. O fato teria ocorrido no dia 19 de maio.

A denúncia chegou por e-mail à ONG Animal & Natureza. Acionada pela ONG, a Polícia Ambiental foi ao campus na terça-feira (26) e um boletim de ocorrência foi registrado. O animal ou seu corpo não foi encontrado. Na ocasião, os policiais ouviram estudantes. Segundo a Polícia Ambiental, o BO foi encaminhado à Polícia Civil.

O diretor técnico da ONG, Paulo Rodrigues de Medeiros, afirma que um advogado da organização vai acompanhar o caso. Ele também diz que pretende denunciar o caso ao Ibama e ao Conselho Federal de Medicina Veterinária. Até a publicação desta reportagem, o G1 não havia conseguido falar com a advogada dos rapazes suspeitos. 



Ou seja, esse marginais estão fazendo o quê em uma Faculdade de Medicina Veterinária? Merecem ser expulsos.Deus me livre levar meu Yoshi em uns ..... como esses ae...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cão vira 'protetor' de filhote de tigre abandonado na Alemanha.

(RETIRADO DO G1).

Felino foi abandonado pelos pais, diz zoo alemão.
Cachorro e tigre foram apresentados nessa quarta à imprensa.

Da Associated Press


Foto: Fabian Bimmer/AP

O cão Bessi faz 'guarda' para o filhote de tigre, de 5 dias. O pequeno felino foi abandonado pelos pais, segundo informações do zoológico de Stroehen, na Alemanha (Foto: Fabian Bimmer/AP)

Foto: Fabian Bimmer/AP

O cão Bessi e o filhote de tigre, que ainda não tem nome, são apresentados em Stroehen, na Alemanha (Foto: Fabian Bimmer/AP)

segunda-feira, 18 de maio de 2009


Casal é multado por abandono e morte de cachorro no Paraná


Animal foi deixado em terreno após donos mudarem de casa em Cascavel.
Urso, como era chamado, teve pneumonia, desidratação e cinomose.

Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC*


Foto: Laurenice Veloso/Acipa Foto: Laurenice Veloso/Acipa
Donos do cão Urso, que morreu após ser abandonado, foram multados por crime ambiental (Foto: Laurenice Veloso/Acipa)


O Juizado Especial Criminal de Cascavel (PR) condenou, na semana passada, um casal por ter abandonado um cão vira-latas chamado Urso, que acabou morrendo à míngua em fevereiro deste ano.



Na audiência preliminar do juizado, os responsáveis pelo abandono do animal foram multados em um salário mínimo (R$ 465) a ser depositado em favor do Conselho da Comunidade e obrigados a ressarcir R$ 500 à Associação Cidadã de Proteção aos Animais (Acipa), que bancou os gastos veterinários na tentativa de recuperar o cachorro abandonado pela família.


O abandono, sofrimento e a consequente morte de Urso acabou custando R$ 965 aos “donos”, que foram denunciados pela Acipa por maus tratos, com base na Lei 9.605/98, que tipifica os crimes ambientais, entre os quais os maus-tratos a animais domésticos.

O caso de Urso começou no fim de dezembro, quando uma mulher ligou para a entidade denunciando o abandono de um cão pela família vizinha, durante uma mudança. O cachorro permaneceu durante dois meses em um terreno e definhou por falta de cuidados, por mais que ela lhe desse comida e água sempre que podia.



No dia 29 de dezembro de 2008, a tesoureira da Acipa, Laurenice Veloso, foi ao local para atender ao chamado. “O bichinho estava que era pele e osso. Nunca vi um cachorrinho com olhos tão tristes.”



Ela descobriu o novo endereço do casal e foi até o local. “Os antigos donos me atenderam. Mostrei o cachorro à mulher e perguntei se ela o conhecia. Ela respondeu que sim, que o cão era dela e aproximou-se. Ela tentou justificar o abandono dizendo que o tinha doado para um pedreiro da construção ao lado. Por fim, acabou falando que o pobre Urso foi deixado para trás porque tinha pulado o muro e saído com uma cachorrinha", disse Laurenice.



A representante da Acipa informou que daria atendimento veterinário ao cachorro e registraria Boletim de Ocorrência, denunciando-os por maus-tratos. Urso ficou internado numa clínica veterinária durante o período de 29 de dezembro de 2008 até 20 de janeiro de 2009. "Ele teve pneumonia, desidratação e desnutrição.”

Ao receber alta, Urso foi adotado por Laurenice, mas acabou sofrendo complicações de saúde e sequelas de uma cinomose (paralisia dos movimentos dos membros), e foi submetido a eutanásia em 19 de fevereiro. “Foi um sofrimento. Acompanhei o Urso até o último momento."



* (Com informações da Gazeta do Povo)